Triste ilusão da vitória e derrota espiritual.

Visões víscerais de Alexander sobre os vasos cobertos de sangue
Saem em busca das lágrimas da viúva do imperador
Soube domar o mais violentos dos cavalos...
Rejeitado!
Filho bastardo!
Seu sorriso transforma-se em lágrima ao fim da batalha
O sangue cuspido do corpo do inimigo liberta-o para o amor heterogêneo
Seu corpo encaixa-se corretamente ao túmulo do maior imperador já visto
Mas seus ossos crescem junto às vitórias em rejeição a esse futuro
Mais um exercício morto, mais um filho bastardo glorioso.
Noite colossal, com vinho abundante, homens mulheres e amantes.
Comemorando a sangrenta batalha vencida e a futura derrota
Mas ao amanhecer nada mais importa e sim mais territórios a dominar.

O palhaço que não consegue rir.

Sorrisos amarelos sofrem com o pecado
Meus pecados ficam guardados entre seus erros
Sua face se desmonta diante da morte
Sem chance, sem medo, sem derrota.
Deixe me cair sobre o carro dos santos
Seu sorriso faz minha pele arrepiar
O sal que sair de meu suor lavará seu sangue
O brilho que surgia de seus olhos sumiu
Deixe me cair no chão, o pecado é insignificante.
A sua face de derrota mi magoa
É estranho te ver e não te ter
Mas esqueça a primavera esta próxima
Os tíquetes para o inferno estão à venda
O seu maior erro foi ter me deixado ir
Sua decepção não é minha alegria deixem me cair no chão
Meu sangue irá sujar seu tapete persa
O contingente de sentimentos é inconfundível
O seu ultimo suspiro e o meu ultimo pulsar
A minha última lágrima no trampolim
Seu último sorriso do meu espetáculo.

Crescer...mudar...igualar...

O Sol nasce numa manhã que dancei com a Lua a noite toda
Eu testei o meu amor em fugas sombrias sobre o meu espírito
Ressurgi de uma luta sangrenta com meu coração
O justo critica meu ser por ele não ter coragem para fazer o que fiz
Eu perdi meu tempo dançando com a Lua lacrimejando sangue
O amor que perdi não retornará pros seus braços
É por isso que as pessoas têm que crescer
Eu testei a minha vida brincando no parapeito do prédio
Brinquei com o meu carro como se tivesse sozinho na estrada
Bebi com rostos estranhos mesmo estando sóbrio
Eu sentia-me esquisito de tentar algo que não queria ser
E percebi que um dia teria de ser o que os outros queriam
Teria que mudar pra sobreviver
E ai entende o que significava crescer.