30 de abr. de 2008

Boneca de Porcelana (toques sutis nas profundas entranhas da minh'alma)

Acalmasse e descanse em meus braços
Beije-me enquanto pode me ter
Acredite em mim sem motivo
Tome a escada que leva-a para baixo
Mate-me em um dia glorioso
Eu estou drogado pelo seu perfume
A morte não faz mais sentido pra mim
Eu sou o único que senti algo?
Hoje a noite eu vou subir pra lá...
Lá onde os anjos me acolheram
Mas não chore por mim
Suas lágrimas são cristais valiosos
Mais que a bala que atravessou meu peito
À noite é perfeita pra nos dois
As estrelas brilham pra quem merece notá-las
Agora a morte e conseqüência de viver
Eu tentei, eu quero saber.
Como volto para o paraíso que era minha infância?
Eu não posso, eu não volto mais
Desço, desço para onde fico sozinho
Olhe para se no espelho do seu quarto
Você não reconhecera o seu próprio rosto
Escondido detrás de tanta maquiagem
Eu quero saber...
Eu não voltarei mais...
A tempo coroe meus órgãos
O céu lhe fala que deve se cuidar
As lágrimas que correm de seus olhos
Não me fazem mais chorar
De novo vejo-me decair diante minha hipocrisia...
Vá devagar e escorregue para meu lado
Um mundo como você nunca sentiu
uma dimnesão na qual você nunca caiu

29 de abr. de 2008

Sentença celestial (um erro do “Supremo” ou um pecado terreno?)


Calafrios arranham minha costa, como se a foice da morte passa-se lentamente por entre minhas vértebras.
A ancia de vômito me domina como o amanha não fosse brilhar o sol
As nuvens fecham... O bombardeiro perde o sinal no radar, o seu alvo sobrevive por mais alguns minutos na total escuridão.
Vejo-o saindo dentre as nuvens formando um “v” de vida após morte... Só o que nos restará num fatídico futuro
Mulheres pegam seus filhos... Os pais correm de suas fábricas, com a sede do ultimo abraço nos filhos, e o ultimo beijo em sua amada.
O barulho ensurdercedor dos gritos de desespero... A bomba foi atirada? Ou a muito ali ela já estava?
Alguns se questionam se aquilo é realmente uma bomba... Poucos ficam para ter certeza
Pessoas pisoteadas... Crânios esmagados, pulmões perfurados... O artefato mata antes mesmo de atinge seu objetivo.
Alguns desistem no meio da fuga, ajoelham-se e começam a suplicar salvação.
As suas últimas preces são milagrosamente rejeitadas... Seus corpos desintegram... Restou o pó e o sofrimento dos sobreviventes
Corpos decapitados... Gritos dolorosos... Choros saudosistas... O apocalipse emerge por alguns estantes
A chuva acida come a pele dos mortos e semi-vivos... Ao mesmo tempo limpa as impurezas terrenas daquele pequeno vilageiro...
Quem jogou a bomba?


28 de abr. de 2008

Dependente Quimico,Neuro,Sentimental (caso a ser estudado por psico/médicos/espíritas)

Um dia desprezilvemente solitário, escuto seus passos finos subindo a escada para as profundezas da minha alma.
O ser energúmeno, desfigurado pela guerra interna de seus órgãos, destruído pelo ópio, pelas drogas cicatrizantes.
O uso indiscriminado do amor sadomazorquista trouxe-lhe impuras reações espirituais...
Mas pra que chorar pelo sangue das seringas derramado? Porque chorar pelo seu leito estragado? Porque simplesmente chorar?
Não luto mais contra sua indisciplina quanto ao seu futuro... A criança que habita seu coração chora... Eu que habito a sua vida choro junto a ela
Mais uma vez caiu o céu, a chuva borra a minha maquiagem deixando fotograficamente perfeita as lágrimas sobre minha face...
Lágrimas negras não somente pela maquiagem
Mas sinto que a escuridão me agrada, sinto que acho o caixão preto bem mais bonito e cinematográfico...
Mas choro ao imaginá-lo nele, choro por saber que deitará pra sempre primeiro que eu.
Tento ser masorquista tanto quanto tu és... Lembro-me que cortei meus braços com as iniciais do seu nome...
Mas depois senti que foi em vão, sentir o calor do sangue escorre em minha mão e pingar junto à goteira nu meu quarto...
Quero que saiba que sem você não sou... E nem vou...
Espero olhando pela janela secreta do sótão de seu espírito...um dia a de voltar...um dia estará onde sempre foi seu lar.

27 de abr. de 2008

Sujeito a Despejo (sorrisos falsos de um profissional da mentira).

A angústia do estar só, mi sentencia ao seu esquecimento
Suas lágrimas são perdidas junto as suas mentiras
Minhas lágrimas sim são verdadeiras,
Mas as esqueça, pois eu nunca mais as mostrarei.
A minha casa já tem corredor e você se perderá se tentar me encontrar
Não pense que me dando sinal de vida mi reconquistará
Não volte mais aqui, não sei que te fez pensar viver uma nova vida feliz.
Ao meu lado só o remorso prevalece,
Alto lá! Não fale assim comigo, você não tem palavra.
Primeiro mi dê um porque pra viver e ouvir você falar isso
Essa suas frases já não me tocam mais
Busquei em vão identificar motivos pra querer te ligar
Mas meu doce esconde por trás de um sorriso.
Algo que deixa triste por saber a verdade sobre suas perdidas noites
Você age como se isso não fizesse diferença, isso mi enoja.
Suas lembranças são curtas
Minhas lembranças sujam sua cara e o deixam horrível
Nos não vamos mais seguir em frente
Pois, além disso, nossa estupidez não nos deixa seguir.
Eu machuquei meu coração hoje, tentando enxergar você feliz comigo
Ao mi imaginar acreditando mais uma vez em suas mentiras
Sua pele fede como suas mentiras
Mas eu não mi lembro de mais nada
Porque eu sou assim?
Não sei, sei que sou bem diferente de você... Isso da pra ver
No final você virá até mim
Você sentira a raive que sinto
Você correrá até mim com o coração partido igual ao meu
Não chore... Suas falsas lágrimas um dia secaram
Os seus sentimentos acalmarão
Você conseguirá viver sem mim... Afinal isso você experimento... Gostou?
Isso é passado... Isso não mi importa mais, só a tristeza que causaste.
Só a derrota que meu amor sofreu.

26 de abr. de 2008

Sonhos perdidos de um serial killer arrependido.

O crime indecifrável feito pelo pior perito de todos os amores perdidos, encontrado nu no depósito do meu coração.
O crime ao seu lado ganha um doce incontestável do sangue que pulsa da artéria isposta do finado que acabará de nos enfrentar de frente
Seus olhos brilham como bolas de cristal vendo um futuro promissor como um destemido foragido
Mas qual o seu reconhecimento? Qual sua felicidade?
A felicidade momentânea do tiro que atinge o crânio do inimigo? E sua massa encefálica que suja o carpete do meu novo apartamento?
Triste, infeliz e desencontrada criança, durma em meus braços até o homem da lei chegar.
Suas mão ainda suja pelo ultimo enforcamento, leus lábios roxos do frio que acabará de enfrentar.
O caminho que trilhastes é o pior dos pesadelos de seus pais.
Durma linda criança... Amanhã será seu novo dia... Amanhã você ressuscitará...



Enjaulada em sua própria alma vendo o sol nascer quadrado e queimar suas retinas.