10 de nov. de 2008

Debaixo do guarda-chuva.

Ser mais um no meio da multidão
Esse é meu destino nesse mundo?
Todos se acham mais limpos debaixo do guarda chuva
Ouvindo essa musica vivo infinitamente
Todos os seres puros subiram para onde?
Onde, onde todos querem ir quando daqui sair?
Um dia deitei-me em meu divã e não vi mais nada na minha frente
Meus olhos... Tu danças sobre a mesa
Processo de evolução impede o desenvolvimento
Proteja suas costas da onda de gritos
Gemidos consomem meu intestino
O tempo está dormindo
Seu controle não existe sobre ninguém
Agora veja como me sinto num mundo de cabeça pra baixo
E sexta a noite vai nos divertir?
Não!Essa é a ultima coisa que eu penso nesse momento
Por que todos correm?
O último segundo antes da morte eu quero estar nos seus braços
E assim vou morrendo aos poucos
Sinto uma prostituta lamber meu pescoço
A língua não é como a sua
No segundo antes da morte não sinto mais seu gosto
Seu perfume sumiu junto com a esperança
Eu jogado entre os porcos
Eles são mais limpos do que nós
O teto vira chão em questão de segundos
O grito derruba a parede que nos separa
O assassino foge pra não ser pego
As crianças procuram abrigo da tempestade
Sinta meus olhos se avermelharem.
Em um estupendo, súbito desmaio.

3 comentários:

M. A. Cartágenes disse...

Iauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Foda mano! Sem mais delongas... FODA!

verner. disse...

o/
otimo texto.
fodastico!

abração!

Mara disse...

adooorei em especial o final =)))